(A)BOIADA
Bem na beira da estrada
Berra o boi tangendo gente
Bem na beira do caminho
Berra gente a tanger boi
Na cadência da toada
Tange boi e tange gente
Molemente pela estrada
Vai boiada, segue gente
Na tangência do caminho
Canga cansa, boi empaca
Berra bravo na invernada
Salta cerca, mourão se parte
Cai a canga, cria asas
Sai da frente
Que é gente
Não é boi, nem é boiada
domingo, 28 de junho de 2009
FIM DE CASO
VAGAS DA PAIXÃO
MANET
VAGAS DA PAIXÃO
Vem...
Vem se perder em meus braços
Navegar na turbulência das ondas
Dos nossos corpos suados
Sentir da maresia o odor
E o salgado sabor
Tempero picante
De nossos corpos ardentes
Em movimentos lascivos
Na cadência das vagas vadias
Febris de paixão
Vem...
Vem ouvir da concha
O marulhar obsceno
Que te atrai e te sorve inteiro
Vem...
Mergulha no fundo do meu oceano pacífico
E penetra a fenda que guarda o segredo
Das sensações etéreas
Vem se perder em mim...
Explode em frêmitos frenéticos de gozo
Na arrebentação desse mar de delícias
Vem...
Vem se perder em meus braços
Navegar na turbulência das ondas
Dos nossos corpos suados
Sentir da maresia o odor
E o salgado sabor
Tempero picante
De nossos corpos ardentes
Em movimentos lascivos
Na cadência das vagas vadias
Febris de paixão
Vem...
Vem ouvir da concha
O marulhar obsceno
Que te atrai e te sorve inteiro
Vem...
Mergulha no fundo do meu oceano pacífico
E penetra a fenda que guarda o segredo
Das sensações etéreas
Vem se perder em mim...
Explode em frêmitos frenéticos de gozo
Na arrebentação desse mar de delícias
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
ESSÊNCIA
Quando você desaparece
Todos os fantasmas somem.
Ficam apenas as suas sutilezas
Soltas no ar aqui e ali,
A revolver cinzas de incandescências passadas.
Ficam suas pegadas pregadas, postadas
Nos gritos calados dos versos
De um poema assimétrico, amorfo, polifônico,
Desmedido e sem medida,
Sem métrica.
Soçobram os versos brancos
Sem ritmo, sem rima, sem graça.
Só sobram versos em branco
Nas gavetas da memória.
Quando você desaparece
Todos os fantasmas somem.
Ficam apenas as suas sutilezas
Soltas no ar aqui e ali,
A revolver cinzas de incandescências passadas.
Ficam suas pegadas pregadas, postadas
Nos gritos calados dos versos
De um poema assimétrico, amorfo, polifônico,
Desmedido e sem medida,
Sem métrica.
Soçobram os versos brancos
Sem ritmo, sem rima, sem graça.
Só sobram versos em branco
Nas gavetas da memória.
Crises do Cotidiano
Tudo em minha vida
É dialética, didática e dívidas,
É o contraditório e a retórica,
A prática e a gramática.
Para perguntas: respostas
Dúvidas? Desfaço
Faço e desfaço um verso
No reverso irreversível
Do tempo invisível.
Entre o diáfano e o profano
Peço prazeres carnais
Entre o sumo e o insumo
Prefiro caldo de cana caiana
Entre o ser e o ter
Me encho de dúvidas existenciais
E dívidas cruciais.
Tudo em minha vida
É dialética, didática e dívidas,
É o contraditório e a retórica,
A prática e a gramática.
Para perguntas: respostas
Dúvidas? Desfaço
Faço e desfaço um verso
No reverso irreversível
Do tempo invisível.
Entre o diáfano e o profano
Peço prazeres carnais
Entre o sumo e o insumo
Prefiro caldo de cana caiana
Entre o ser e o ter
Me encho de dúvidas existenciais
E dívidas cruciais.
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