domingo, 1 de junho de 2008

Pálidas manhãs

Manhãs invernais
Sonolento sol
Do solstício de agosto
Palidamente amarela
O amanhecer.

Pouso o cigarro
Pauso o pensamento
Pesa na memória
Os dias ensolarados
De um amor de verão.

Taciturna

Tácita,
Em taças noturnas,
Turvas e ácidas,
Traço o teu vulto
Que trago em goles secos
de cica.
Travor que trava na garganta
Um uivo, gemido, o grito de dor
Que estilhaça a taça
Que ainda a pouco era.

surreal

vidatintapintacores
somsombrasonosonho
odorsaborpelepelo
falocalocolobeijo
corpomassapesopesadelo
solsolstíciosolilóquiosolidãosó